Enterrado em São Paulo o corpo do artista plástico campista Ivald Granato


Foi enterrado hoje, no cemitério Getsêmani, em São Paulo,  o corpo artista plástico campista Ivald Granato, considerado um dos pioneiros na arte performática no mundo. Granato morreu na madrugada de domingo, na capital paulista.

Criador de performances históricas, como o grande happening “mitos vadios” (1978), que teve a participação de Hélio Oiticica e outros artistas, o fluminense, que vivia em São Paulo, teve a morte anunciada pela família em sua página no facebook.

Ele nasceu em Campos, em 1949, e viveu na cidade até 1966. Granato começou a desenhar desde criança. Suas pinturas tinham uma forte influência dos pintores cubistas.

Em 1967 ingressou na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ivald Granato havia inaugurado na última quarta-feira (29), na Caixa Cultural de Brasília, a mostra “Ivald Granato – registro – arte performance”, que ficará em cartaz até 4 de setembro.

A exposição traz documentações sobre um dos mais destacados segmentos da produção do artista, que se tornou, na década de 1970, um dos pioneiros da arte performática no país.

Em 50 anos de carreira, Granato recebeu inúmeros prêmios no Brasil e exterior. A causa da morte foi um infarto fulminante.